domingo, 24 de janeiro de 2010

Rooney e os últimos anos de Ferguson


Amado por muitos e odiado por muitos mais ainda, Alex Fergunson foi premiado com o galardão de melhor treinador das últimas duas décadas, pela IFFHS. Jogadores como Mark Hughes, "Le Roi" Cantona, Scholes, Giggs, Keane, Beckham, Gary Neville, Peter Schmeichel e, mais recentemente, a dupla Ronaldo e Rooney, têm trilhado o sucesso de um treinador que se impôs no futebol inglês e mundial, desde a década de oitenta.
Verdade seja dita, um jogador não faz um clube, mas há jogadores especiais que carregam o clube às costas. O segredo do escocês têm sido saber escolher, sucessivamente, com minúcia as artérias coronárias das suas equipas. Rooney representa o produto acabado da minha "tese". Após a saída de Cristiano Ronaldo, muitos pensaram que o United choraria baba e ranho pelo CR7, entretanto rebaptizado pela movida madrilena,  por razões de marketing, pois claro, como CR9. Rooney não tem uma baby-face como Beckham, não tem o historial boémio de Ronaldo, últimos expoentes futebolísticos (€€€) de Old Trafford, mas tem a irreverência de Cantona, a humildade e a pacatez pública de Scholes, e um talento ao nível de George Best. Tudo isto para referir que ele será, muito provavelmente, o último produto feito do tubo de ensaio de Sir Alex Fergunson, e que lhe garantirá uma futura reforma descansada e o regozijo de um dos melhores professor de futebol de todos os tempos. O talento esse perdurará e já se fala estar a caminho da melhor equipa do mundo de sempre, o barça de Guardiola. Pois bem, nós adeptos do futebol encheremos o ego de ver jogar Ibrah, Xavi, Messi e Rooney, um recital de bola, de ficar com uma pokerface, aquela que Rooney ficou hoje, depois de marcar quatro golos ao Hull City.

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