Mais confusão para os lados de Alvalade. Carvalhal recebeu a guia de marcha, depois de nem sequer ter tido direito a uma apresentação solene aos sócios, aquando da sua chegada para substituir Paulo Bento. A CMVM confirmou o bilhete de classe económica e pouco confortável que fica vago no fim da época.
Discreto, pouco polémico, amistoso, apaziguador, pouco lesto e sem o brilho para o lugar, Carvalhal deixou um lugar que nunca lhe pertenceu. Um lugar amaldiçoado este, o banco que Paulo Bento deixou vago, vide os casos "quentes" de Veloso, Izmailov, Liedson e Sá Pinto.
A instabilidade para os lados de Alvalade é mais certa que qualquer actividades sísmica nos Andes. É um facto. Para além de uma profunda e grave crise desportiva, o Sporting, dito pelos Dias da Cunha do clube Stromp, perde identidade e estatuto. É melindroso pensar nas decisões tomadas no mandato de Bettencourt. Sá Pinto usou o força física, Costinha, mais acutilante, foi pela via simbólica das palavras, e o Sporting mergulhou no Caldeirão da Madeira, em mais uma escorregadela que revê um precipício sem fim.
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