sexta-feira, 23 de abril de 2010

Jornalismo New Media


Os novos paradigmas da comunicação estão a causar profundas reestruturações na forma como o jornalismo e as notícias são feitas.
A ênfase nos conteúdos on-line abalou o conceito puro e romântico de jornalista. O "jornalista século XXI" tem que mostrar uma profunda capacidade de bricolage comunicacional.
Hoje, numa interessante sessão do Mestrado de Ciências da Comunicação, passou-se em revista alguns destes temas e abordou-se a questão do jornalista de 3ª e 4ª Geração.
Alexandre Gamela, guru de new media e actualmente Mestrando da área, em Birmingham, no Reino Unido, postulou um conjunto de mudanças e predicados operadas no quotidiano e no ofício dos jornalistas:

- Um jornalista tem que saber trabalhar para mais do que um meio. Tem que ser polivalente e conhecer diferentes linguagens;
- Um jornalista é o seu próprio editor;
- Um jornalista é uma marca;
- Um jornalista tem que estar em rede;
- Um jornalista é um produtor;
- Um jornalista é uma arqueólogo de informação;
- Um jornalista é um moderador;
- Um jornalista é um autenticador;
- Um jornalista é mais polícia de trânsito do que investigador privado (a.k.a Correio da Manhã e 24Horas)
- Um jornalista é um DJ: remistura e torna coerente o fluxo informativo;

Todavia, há factos que nunca mudam, e em que o jornalista se impõe como um pilar institucional da democracia:

- O jornalista é um profissional especializado na recolha, tratamento, criação e gestão de informação;
- O jornalista trabalha para a sociedade;
- O jornalista é curioso por natureza, e procura saber mais do que mostram;
- O jornalista é o primeiro garante da liberdade de expressão e informação;
- O jornalista é um alvo . . . . ;

São modus operandi que irei guardar, como aprendiz de jornalista.



Fonte: www.alexgamela.com

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