sábado, 17 de outubro de 2009

Francisco Louçã - (Um) Raio-X político



(Por via d´O Insurgente)

7 comentários:

Fred disse...

É este o Raio-X político?

Desculpa lá mas dá vontade de rir...

Eu sei que não foste tu que fizeste mas este vídeo é das coisinhas mais vazias de conteúdo que já vi...

Unknown disse...

Antes demais uma pequena achega, é um raio-x político Fred. É exactamente uma visão peculiar. Foi um vídeo curioso que eu encontrei, e relocalizei-o aqui no Midnight Telegraph pela abordagem dos PPR´s, uma das bandeiras de campanha do Bloco. Infirmou-se, neste aspecto, que a letra não condiz com a careta.

Fred disse...

Um raio-X político devia incidir sobre política, não sobre uma pessoa dizer x vezes a mesma palavra e depois no fim meter a coisa dos PPR que nem sequer faz sentido para parecer que até tem algum conteúdo...

Ainda hoje sou incapaz de entender que mal tem o homem ter PPR's. A imprensa noticiou que o homem tem PPR's e perdeu dinheiro com eles, certo? Então, ele sentindo na pele a inutilidade desse investimento que só serve para perder dinheiro incluiu a proposta de o eliminar no seu programa eleitoral. O que é que isto tem de errado? incoerência? Eu chamo-lhe aprender com a realidade e tentar melhorá-la, mas isso sou eu que não ando à procura de supostas incoerências em tudo o que me aparece à frente...

Unknown disse...

Não são incoerências, mas incongruências, porque afirmou exactamente na altura da campanha para as legislativas que iria acabar com os PPR´s, contudo afirmou nela que tinha um, ele e muitos do Bloco que defendem o fim da medida, e que não via qualquer entrave nisso. É a velha história do "olha para o que eu digo, mas não olhes para o que eu faço". Para isso há uma palavra, demagogia. E tu sabes o quanto eu admiro o Louçã, mesmo, mas aqui meteu, literalmente, os pés pelas mãos.

Fred disse...

incongruência
nome feminino
1. falta de coerência ou consistência; qualidade do que não condiz
2. discrepância
3. aquilo que é incoerente ou impróprio
(Do lat. incongruentìa-, «id.»)

Ainda bem que esclareceste que não era incoerência!

O facto de ter PPR's retira-lhe alguma legitimidade para querer acabar com eles? Eu não entendo esses raciocínios...
Demagogia? Porquê? Por querer melhorar uma coisa que está mal? Um investimento que os portugueses fazem e que lhes tira dinheiro? Isso para mim não é demagogia, é querer corrigir injustiças.

Para mim é perfeitamente normal que um político queira corrigir o que está mal. Se ele foi prejudicado por ter investido em PPR's não foi o único português a sê-lo, daí a sua vontade de querer eliminar uma medida que é, efectivamente, prejudicial aos portugueses.

Se o fogo nos queima é natural que o queiramos apagado. Ou por ele ter PPR's devia querer mantê-los mesmo que esses continuassem a prejudicar os portugueses? Neste caso parece que o político é criticado precisamente por não olhar para o seu umbigo...

Unknown disse...

Tal e qual... Incongruência é algo que não condiz, que não bate certo! Aquando da adenda sobre os PPR´s, o Louçã sentiu-se "queimado" por todos os portugueses, mas não por ele mesmo, dado que não manifestou vontade em terminar com seu plano poupança reforma que ainda mantém activo.
Ora a isto eu chamo a isto populismo demagógico, é a mesma coisa que defender eu ser pró-Green Peace, e ter uma fábrica metalúrgica que polui gravemente o rio da zona. (dando assim um exemplo imediato)
O que se passa aqui não é o beneficio ou défice que os PPR´s trazem à máquina estatal, mas sim a postura do Francisco Louçã ao pregar por A, e no seu dia-a-dia, fazer B. Para mim, aí perde toda a legitimidade política.

Fred disse...

Ou então, como diz na definição do dicionário, o mesmo que incoerência...

Quanto ao resto não vale a pena, o maior cego é aquele que não quer ver... (ou que só quer ver as coisas como lhe convém)